O óleo vegetal isolante elétrico é um derivado, principalmente, do óleo de soja. Existem várias possibilidades para se extrair o óleo vegetal e transformá-lo em óleo vegetal isolante elétrico. Por que se utiliza principalmente a soja? A soja é economicamente mais viável, mas pode-se utilizar óleo de girassol, de milho ou de qualquer outra base, isto é, é possível produzir o óleo vegetal de qualquer oleaginosa.
Por que surgiu o óleo vegetal isolante?
O óleo vegetal isolante surgiu há vários anos. Há relatos que apontam para a mesma época do surgimento do óleo mineral isolante (1899), porém este se mostrou menos atrativo por conta de suas características físico-químicas. Até então, a necessidade de se ter um fluido ambientalmente amigável e um substituto para os fluidos resistentes ao fogo levou à utilização do Ascarel (Policlorado e altamente poluente), do Silicone (extremamente caro) e do R-TEMP (alta viscosidade e difícil manipulação). Estas dificuldades aceleraram o desenvolvimento do óleo vegetal isolante, técnica e comercialmente aceitáveis.
Observação: O R-TEMP teve sua fabricação descontinuada pela sua fabricante, a RTE.
Quando foi criado o óleo vegetal isolante?
Em 1999 foram inseridos no mercado dos EUA e da Europa os primeiros óleos vegetais isolantes (FR-3 Envirotemp, da Cooper Power System e Cargill; e o BIOTEMP, da ABB) comercialmente aceitos. No Brasil, o óleo vegetal isolante teve sua produção comercial iniciada em 2003.
Quais são os fabricantes de óleo vegetal isolante?
Atualmente, no Brasil, há vários produtores de óleo vegetal isolante BIOVOLT–Mineraltec (2007), AGVIOELETRIC–FAG (2011) e BIOFLUID–Cocamar (2018), além do FR-3 Envirotemp–Cargill–BR (2003).
Observação: O BIOTEMP teve sua produção descontinuada pela ABB.
A Trafocare trabalha principalmente com o óleo FR-3 Envirotemp, porém tem condições de fornecimento de óleo vegetal isolante de todos os fabricantes apresentados acima.
Vantagens do óleo vegetal
As vantagens do óleo vegetal são:
- Biodegradabilidade: os óleos vegetais isolantes (OVIs) apresentam alta degradabilidade, sendo que 95% ou mais destes produtos biodegradam no ensaio de 28 dias. Em caso de derramamento no meio ambiente, o óleo mineral, por exemplo, demora anos para ser retirado, assim como o silicone.
- Resistência ao fogo: para ser considerado fluído de segurança, o líquido isolante deve apresentar um ponto de combustão de no mínimo 300 graus Celcius. Como os OVIs apresentam pontos de combustão superiores a 300 graus Celcius, estes são considerados fluidos de segurança.
Desvantagens do óleo vegetal
Como desvantagem do óleo vegetal, podemos citar a baixa estabilidade à oxidação, ou seja, o processo de envelhecimento é acelerado, o que pode ser resolvido com um sistema de isolação que impede a entrada de oxigênio no equipamento, denominado sistema de selagem, também feio pela Trafocare.
Aplicações do óleo vegetal isolante
O OVI pode ser utilizado em qualquer instalação, sendo que seria especialmente adequado em locais de grande circulação de pessoas, onde a resistência ao fogo é um fator imprescindível, no caso de shoppings centers, linhas de metrô e em situações em que se têm problemas ambientais, por exemplo, em minerações, já que um vazamento de óleo pode causar problemas ambientais grandes.
Isso emerge a possibilidade da Trafocare oferecer aos clientes os serviços de adequação para esta essa aplicação, que se faz necessária onde se tem um transformador que não está adequado, como uma instalação em locais com necessidade de fluido resistente ao fogo, ou em áreas em que o meio ambiente precisa ser preservado.
Se transformador estiver com o fluido mineral ou, até mesmo, silicone, a Trafocare promove a substituição desse fluido por óleo vegetal. Com isso, o equipamento fica resistente ao fogo e com o fluido biodegradável. Para tanto, a Trafocare possui o know how técnico e tecnologias para executar o serviço em que o transformador, depois de ser submetido a esse processo, adquira as características necessárias de resistência ao fogo e de biodegrabilidade. Importante salientar que se este processo for feito de forma inadequada por empresas não especializadas, a qualidade final não será assegurada.
É fundamental que o processo de substituição seja feito com tecnologias e know how técnico especializado para garantir a qualidade do serviço prestado. A Trafocare assegura que o transformador, após o processo de substituição de fluido, adquira as características de resistência ao fogo e de biodegrabilidade especificadas em normas.
Existe um mercado em expansão de substituição de fluidos e a Trafocare, atenta a essa necessidade, possui as tecnologias e técnicas necessárias para fazer essa substituição de uma forma adequada e garantindo que fluido irá conferir ao transformador as condições de resistência ao fogo e, também, de biodegrabilidade.
Para atendimento à legislação de combate a incêndio, há a necessidade de uma série de medidas de mitigação de riscos, por exemplo, quando se tem diversos transformadores com óleo mineral, em casos de incêndios, o risco de a chama se propagar para outros transformadores é extremamente grande, então, faz-se necessário o uso de paredes corta-fogo, o que também possui custos elevados. No entanto, com a utilização do óleo vegetal, não existe a necessidade de paredes corta-fogo em instalações novas. Também em instalações antigas em situações irregulares (sem paredes corta-fogo) é possível a adequação e regularização, apenas com a substituição do óleo mineral isolante por óleo vegetal isolante, possibilitando uma redução significativa nos custos de regularização.
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A Trafocare traduz qualidade, eficiência e segurança, com os melhores procedimentos do mercado e contando com mais de 35 anos de experiência no ramo de assistência técnica e manutenção de transformadores. Oferece diversos canais de comunicação para propiciar maior conforto e praticidade ao cliente. Entre em contato através do telefone (19) 4042-1717 ou do e-mail contato@trafocare.com.br. Para conhecer mais os serviços da Trafocare, visite o site: trafocare.com.br.